O óleo de algodão tem se mantido entre as principais matérias-primas que compõem a cadeia produtiva do biodiesel no Brasil. É também utilizado na indústria alimentícia, farmacêutica e de cosméticos.
Este óleo pode ser extraído do caroço mediante processos químicos (extração com solventes) e/ou por prensagem mecânica.
Na prensagem mecânica é obtido óleo bruto de qualidade, contudo, deixando cerca de 30% do rendimento no produto da torta. Para a obtenção do farelo de algodão, é necessário utilizar a extração com solvente.
O produto denominado “linter” de algodão, obtido através do processo em que a fibra é separada do caroço, é um produto de alto valor agregado como matéria prima celulósica para a produção de papéis, conversão para os derivados de celulose e de fibras regenerativas.
O óleo bruto de algodão, o principal alvo do processo precisa ser refinado para a remoção do pigmento gossipol, de natureza tóxica e de outros componentes para que possa ser utilizado na área alimentícia, como óleo de salada, em processo de fritura e na fabricação de gorduras para diversos produtos industrializados.